sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Filosofia de vida

E então, pego-me pensando na razão da vida e o porquê da misteriosa morte. Por que vivemos? O que vem com isto? O que vem depois daquilo? Estas são questões que nenhum ser vivo saberá responder ou entender.

A morte sempre será um enigma para mim, pode ser que um dia eu entenda, morrendo, ou pode ser que ao morrer eu já não tenha os meus sentidos disponíveis e não tenha mais minha consciência para compreender. Já passei em vida pelo espiritismo, catolicismo, ateísmo, outras religiões, e hoje não acredito em nada, ou talvez, acredite em tudo. Tem muitas coisas nessas crenças que se parecem muito e são muito reais, mas tem muitas outras coisas que são um absurdo. Por isso, prefiro, por enquanto, viver sem nenhuma delas e correr atrás do melhor de cada uma. Já acreditei que depois da morte a nossa alma segue para outro plano, já acreditei no céu e inferno, já acreditei que a morte é apenas o fim, sem sentido algum...

Pois bem, eu não acredito em nada, e agora, quanto a morte, para mim, só basta aguardar...

Já o que é a vida também não sei. Se estamos apenas de passagem, se somos apenas um brinquedinho de uma força maior, se estamos apenas vivendo quase sem sentido... Não sei mesmo, nem preciso saber.

O que sei e o que interessa é que a vida em muitas de suas particularidades é linda e deve-se aproveitar cada momento, pois são únicos e nunca mais voltam. As pessoas sabem disso, mas ninguém nunca se lembra. A minha orientação é que se deve seguir vivendo com amor.

Uma pessoa que vive com amor é apaixonada pela vida, pelas pessoas, pelas cores, pelos lugares, pelos elementos, essa pessoa vive com emoção. Uma pessoa que vive com amor vive a praticar o bem, a não maltratar ninguém, a não alimentar sentimentos ruins, a apenas sorrir, a encantar e a ser encantada.

Viver com amor é a minha filosofia, a minha religião. Que é algo que encontro em comum e de melhor em quase todas crenças conhecidas. E ai, com a tal morte, não haverá nenhum arrependimento, não haverá nenhum mal julgamento, não haverá alma que não regresse. Se a filosofia for essa, certamente o que haverá será uma vida bem vivida com a mais tranquila das consciências. Apenas.