sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

I have a dream...

As vezes, penso sobre um dos meus maiores objetivos de vida: respeitar a mim mesma.

sábado, 22 de dezembro de 2007

Ordens naturais

O minuto de agora não voltará mais...
A imagem vista (qualquer uma) é única...
Os momentos irrecuperáveis...
A vida passageira...
E a minha alma totalmente prisioneira a tudo isso.

domingo, 16 de dezembro de 2007

Veja

Veja, sinta, é único, é lindo.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Paz

Paz
Eu quero paz
Eu quero paz
Somente paz para mim... (e para você)
Quero fugir do mundo
Fugir de mim e ter paz!

Eu quero paz
paz
Um única paz
Segura paz
Total paz
Paz
Só paz
Paz para mim... ( e para você)

As vezes, quero fugir do mundo
Fugir de mim e ter paz.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Eu não sei...

Eu não sei
Não sei quanto tempo eu levarei por aqui.
Sei que nada é sabido por ninguém.
A única certeza de todos é a de não haver certeza nenhuma.
"Nada é em vão", dizem por ai
Porém, um vão as vezes pode aparecer,
para que tudo não seja tão correto,
para que tudo não seja tão claro.
E assim,
as coisas simplesmente acontecem.
Acontecem e se vão.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Cúrintxa rebaixado

"O Corinthians escreveu o capítulo mais triste da sua história neste domingo. Não conseguiu evitar o rebaixamento à Série B.".

Como uma palmeirense roxa, ou melhor, verde, eu fiquei o domingo inteiro torcendo para que os gambás se dessem mal. A cada gol, a cada lance que desfavorecia os corinthianos era um grito de euforia que surgia. Pois bem, realmente, a minha energia foi tão grande que eles foram passados para trás, literalmente. Foi tão gostoso, comemorei como se eu tivesse ganhado o título do campeonato (mesmo com a derrota do meu time ontem e com a desclassificação para a Libertadores). Eu gritava: "Ão ão ão, segunda divisão", "Raça timão, segunda divisão", entre outros gritinhos para humilhá-los...

Mas depois, ao observar o lamento vindo da minha mãe (corinthiana), ao ver o grito de dor de cada um dos torcedores desse "timão", que aliás é a segunda maior torcida brasileira, senti um aperto no coração... Fiquei extremamente com dó dos gaviões! Afinal, perder não é saboroso para ninguém e, além do mais, depois das sucessivas vergonhas que o Corinthians passou durante esse ano de 2007. Quanto mais times grandes forem rebaixados, mais sem graça fica o próximo campeonato, pois menos clássicos teremos... Acho que fui a única palmeirense fanática que sentiu pena após o jogo! Mas por que será? Pela mamãe? Pelos 30 milhões de fiéis sofredores? Não, não... não posso sentir isso. Acredito que nenhum corinthiano se entristeceu com o rebaixamento do Verdão a alguns anos atrás... Então, meu filho, agüente:

"Aqui tem um bando de PORCO. Rindo de ti Corinthians!"

(e Portuguesa vem ai, minha gente!)

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Sou o que sou e um pouco do que desejo...

"Se desejar fosse ser...", assim dizia um dos meus mestres Fernando Pessoa... Realmente, se desejar fosse ser, hoje eu seria a pessoa mais bondosa e feliz do mundo.
Há dias que de manhã acordo pensando nas minhas obrigações como "Patricia": "À partir de hoje, vou comer menos, malhar, estudar direitinho, ler e fazer sempre o que há de melhor de mim para os outros...". Gostaria mesmo que isso fosse verdade, gostaria mesmo de ser aquela pessoa preocupada com a saúde e beleza de seu corpo... Impossível! Todo dia tenho minhas recaídas fatais por doces e almoço como uma esfomeada! Exercícios? Quase nunca! Estou até meio conformada que meu corpo e minha saúde é assim e ponto final... Seria ótimo também se eu tivesse a toda hora "saco" de estudar alguma matéria. Além disso, sou um ser humano e tenho os meus melhores momentos de "não estou afim de fazer nada" (aliás, me dou muito bem com isso!).
Adoraria ser a "Patricia" que eu todo dia almejo ser, mas por enquanto não.
Não!
E estou bem assim...

Inútil

Inútil.
Até então, meus dias têm passado como inúteis.
Cada palavra quietada,
cada gesto recolhido,
cada pensamento não tido...
Fizeram a minha vida presente
se tornar inútil.

sábado, 17 de novembro de 2007

Um pensamento

Às vezes penso... "Eu queria acordar com alguém me dizendo: 'Pegadinha! Tudo isso era só uma brincadeirinha!'. E me dissesse que o mundo não é realmente assim, e me contasse como acontecem as coisas no universo e me revelasse que, na verdade, a vida não tem um fim...".

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

A queda

Livros, livros e livros
Livros sobrevoam a minha cabeça
Livros de matemática, física, química
Livros de médicos e biólogos,
de humanidades,
de filosofia, sociologia,
de literatura e não.

A cada tempo que passa mais chegam,
e mais rápido passam.
Alguns me bicam como pássaros,
alguns se debatem com força,
alguns são belos, outros estranhos.

De repente, todos se enfileiram sobre mim
e desabam.
Pois é.
Quanto mais sabemos do mundo,
quanto mais queremos entender sobre as coisas e pessoas,
maior fica a nossa Dor.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Dúvidas e dúvidas

Eu tenho tantas dúvidas, mas estas jamais serão esclarecidas; por que, já sabendo disso, gasto o meu precioso tempo pensando nelas?

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Poeminha progressista

Não vivo na superficialidade,
vivo apenas no anonimato.
Tenho não só grandes ideais,
mas também grandes idéias.
Sei que exercê-las é uma tarefa difícil,
quase que utópica.
Porém, vou persistir com meus sonhos,
sempre,
nunca desistir.
Transformar o mundo não vou,
tenho consciência disto,
mas algumas palavras
e algumas atitudes
farão a diferença,
pequena esta, mas que existirá.

Situação triste

Como é que o ser humano pode ser tão transparente aos problemas que assolam o mundo?É só observar uma avenida que se percebe isso. Um mendigo pedindo esmola, sentando no chão, pessoas o pulando. Uma senhora sendo empurrada no trânsito da multidão. Pessoa gorda comendo e senhor caindo, só rendendo risadas.Pouca soliedariedade, pouca indignação, pouca vergonha na cara, pouca compreensão e pouca maturidade.
Muitos dizem ter consciência do que ocorre, mas poucos agem para haver mudança.
É triste.
Eu fico aqui a sofrer, sabendo que o meu simples ato é, apenas, um simples ato. Não muda nada, não há impacto. É somente mais um simples ato. Se, quem sabe, todos os que se dizem conscientes agissem, juntos, unindo os seus atos, tivesses alguma revolução... Repito, é triste, muito triste, somente triste.
Essa união não existirá até que algum grande problema nos prejudique, até que algo nos atinja realmente, ai pensaremos em agir. Só peço, por favor, que esse possível acontecimento não seja tão trágico...

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Não abusem, por favor! (parte II)

Por que algumas pessoas se submetem tanto as outras? Será que sou só eu assim?
Não, não.
Minha mãe também é, segundo ela mesma. Em seu trabalho, fica carregada de deveres por "favor" dos demais.Coitada. Herdei isso dela. "Patricia, você faz isso pra mim?", "Claro, claro, faço sim". Bobona.
Em meio de um sistema, no qual um explora o outro, fico eu assim, deixando-me tirar proveito. As pessoas não apenas usam, mas abusam do meu caráter e eu estúpida no "Sim, sim, claro". Faça-me um favor viu! Mais um? Não, não, não posso. Não tenho mais tempo pra nada, nem para um mínimo favor, desculpe-me!
Mas, pensando bem, todos somos submissos a algo ou alguém. Seja pelos pais, no serviço, colégio, casamento, pela política ou pelo tempo em que vivemos. Somos, não somos?

Não abusem, por favor! (parte I)

Sou um burro de carga,
aceito tudo o que me pedem.
Ser bonzinho é bom até um certo ponto,
eu sou ao extremo.
Odeio isso, mas não consigo ser doutro jeito.
As pessoas se aproveitam de mim.
Sacrifico-me.
Sou tão usada quanto uma polaca,
tão enganada como o povo,
tão boba tal uma criança.
Sou tão sofrida como um miserável.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Lá vem o tal

Lá vem ele,
cheio das poses,
andando duro
como cabra da peste.

Lá vem ele, sorrindo,
exibindo seus músculos,
brilhando os seus óculos escuros
contra o azul celeste.

Lá vem ele,
se achando, se gabando,
pensando que é o tal...
Tropeçou, caiu, gritou, chorou!
Querido, você não é o maioral!

Aluga-se

O controle remoto comprado pelo governo
que corresponde à vacinação da vida:
Muitos anticorpos pulando de alegria...
É o pum da globalização
que cheira nesse país.

Uma história inútil
que contada para os mais jovens
engana, aliena, opaca a visão.
Os poucos que enxergam
não fazem a sua lição.

Por aqui:
Compra-se gente decente
Leiloam-se espertalhões
Aluga-se o Brasil.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Beleza

Pequenos detalhes que inspiram...
Grandes fatos que encantam...
Memórias influenciam
na sua criação.

Cada um tem o seu conceito
É única, própria e inigualável
Educada com o tempo
Educada com a vida

Pode ser também esteriotipada
Idealizada ou sonhada
Pode existir ou não

Mas, sempre que uma
coisa é contemplada,
pode ser considerada uma beleza.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Intertextualidade com García Lorca

Uma pequena luz
brilhava entre
outros pensamentos
não tão importantes...

Mas ficou só ali
como palavras paradas

Palavras descobertas em muitos lugares
e nunca faladas

Palavras proibidas,
significantes, escondidas

Palavras paradas,
sem mais vida.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

"Eu"

É incrível como todas as coisas mudam tão depressa. Sinto-me cada vez mais "eu" a cada dia que passa. Alguns meses atrás, sentia grandes arritmias, fortes crises existenciais e nenhuma esperança de melhoras. Pois bem, vivo, agora, como se os problemas não mais me tomassem a cabeça, eu os domino. Estou com amizades certas e verdadeiras, amigos velhos (e bons amigos) estou revendo e pessoas novas conhecendo. A loucura não me cerca mais, só a lucidez. Sinto-me mais preparada para enfrentar o mundo, amadurecida, perplexa com as coisas atuais e tentando mostrar-me capaz de mudá-las. Luto não mais para conseguir um grande amor (ele nasce apenas dentro da gente, o meu está nascendo, o amor-próprio), mas sim para transformar as dificuldades alheias em pó. A felicidade do outro está se tornando a minha. O meu desejo de crescer não fica restrito ao pequeno mundo alienado que imaginava, não tem limites. É incrível como todas as coisas mudam tão depressa.

Eu sou eu, uma outra pessoa.