Às vezes, a idéia da morte me perturba intensamente. Engulo seco, gelo por dentro, entristeço-me. Queria que alguém chegasse para mim e me dissesse que tudo é mentira. Ah! Eu não posso ser um nada, não posso ser apenas um pontinho minúsculo no meio em que vivo, no planeta Terra, no tal Universo... Não sei se há alguma força maior que rege sobre nós, não sei se há um Deus verdadeiro, prefiro não pensar nisso, sei que tudo é muito estranho e apenas faço parte desse grande ciclo. Sou apenas um elemento disso tudo. E tenho que me conformar com isso... Aceitar, acima de tudo, a inevitável morte.